Um acordo no PSL definiu a indicação do nome da deputada para o cargo
Redação
Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados
Após a reação negativa em torno da escolha da deputada Bia Kicis (PSL-DF) para assumir a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, partidos se articulam para tentar derrubar a indicação ou derrotar a parlamentar no voto. Um acordo no PSL definiu a indicação do nome da deputada para o cargo, no entanto, já há resistência entre parlamentares até no próprio partido.
Segundo a deputada, o novo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), ajudou a costurar a combinação que levou à indicação de seu nome. De acordo com o portal IG, aliados de Lira, porém, acreditam que Bia terá dificuldade de ser eleita pelos futuros integrantes da CCJ. Eles avaliam, segundo o site, em conversas reservadas, que ela cometeu um equívoco ao anunciar que seria presidente um mês antes da instalação da comissão e que, pelo histórico polêmico, sofrerá resistência.
Bia tem histórico de estar presente em atos considerados antidemocráticos nos quais os manifestantes atacavam o Congresso. Ainda segundo o portal, a parlamentar não tem boa relação com líderes partidários. A previsão do entorno de Lira é de que ela seja derrotada por uma candidatura avulsa caso insista. Ela é investigada em dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF): o das fake news e o dos atos antidemocráticos.
Possíveis adversários
Ainda de acordo com o portal IG, outros parlamentares correm por fora na disputa pela presidência da CCJ, é o caso do deputado João Bacelar (Podemos-BA), que já lançou sua candidatura. “Precisamos de equilíbrio, aqui nesta Casa. Chega de disputas acirradas, conflitos e pressões do governo”, disse, em nota.
Além de Marcelo Ramos (PL-AM), vice-presidente da Câmara e aliado de Arthur Lira, que segundo o IG, frisou que Bia precisará fazer um “trabalho de diálogo”.
Além disso, o IG destaca que, dentro do próprio PSL, há dirigentes e deputados que estimulam o lançamento de outra candidatura para enfrentar Bia Kicis. O mais cotado para a tarefa é o deputado Marcelo Freitas (PSL-MG), visto com um parlamentar com bom diálogo com a ala de Luciano Bivar (PSL-PE), presidente do partido, e com o núcleo bolsonarista.
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