Desembargadora Lígia Ramos foi alvo de prisão temporária na Operação Faroeste; os dois filhos da magistrada também estiveram na mira do STJ
Redação
Um dos alvos do pedido de prisão temporária expedido pelo ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima chegou a dizer em sessão de setembro que tinha “barriga limpa”. A magistrada do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) se referia aos filhos Arthur Gabriel Ramos Barata Lima e Rui Barata Filho.
Os dois também foram alvo da 6ª e 7ª fases da Operação Faroeste, deflagrada nesta segunda-feira (14).
“Essa barriga é limpa. Sempre foi limpa e sempre pariu bonito e bom”, disse a desembargadora.
De acordo com inscrições do vídeo, a declaração teria sido feita em sessão virtual da 2ª Câmara Cível, no dia 29 de setembro deste ano.
Operação Faroeste
A desembargadora Lígia Ramos e a colega de TJ-BA Ilona Márcia Reis foram alvo de mandado de prisão temporária expedida pelo ministro Og Fernandes, responsável pelo inquérito que investiga suposto esquema de venda de decisões judiciais na Corte baiana. O operador de um juiz, que não teve o nome revelado, foi alvo de prisão preventiva. A ação desta segunda culminou também no afastamento do secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa.
O auxiliar de Rui Costa foi um dos alvos dos 36 mandados de busca e apreensão que foram cumpridos em Salvador, Barreiras, Catu, Uibaí e em Brasília, no Distrito Federal. Também foram cumpridos mandados contra filhos de desembargadores, além dos herdeiros da família Barata, Diego Ribeiro, Marcelo Junqueira e Ivanilton Santos da Silva Júnior.
Bahia.ba
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