
O deputado Pastor Isidório Filho (Avante) sugeriu ao deputado federal Pastor Sargento Isidório a apresentação de projeto de lei à Câmara dos Deputados para que as agências da Caixa Econômica Federal providenciem banheiros químicos e toldos para servirem aos “brasileiros nas quilométricas filas para receber seus auxílios emergenciais”. Na indicação que protocolou na Assembleia Legislativa, ele também sugere que o projeto de lei determine “a contratação de mais profissionais para agilizar e organizar o atendimento e bem atender a população brasileira necessitada”.
Segundo Isidório Filho, “cerca de 50 milhões de irmãos brasileiros , para receber seus auxílios emergenciais, estão sendo maltratados e, lamentavelmente, expostos a riscos sanitários gravíssimos”. Mais de um mês depois de criado o auxílio, continua o parlamentar, “cerca de 11 milhões de brasileiros das cinco regiões ainda não receberam a primeira parcela e, inacreditavelmente, vêm seus pedidos on-line em análise sem fim. O pior de tudo é que a maior parte desses brasileiros se encontra em quilométricas filas cotidianamente atrás de informações e deste dinheiro tão necessário para a sua subsistência”.
O deputado considerou importante frisar que outras parcelas ainda estão previstas para serem pagas “e, se o cenário não melhorar, muito possivelmente os poderes Executivo e Legislativo da República podem e devem aumentar as parcelas de auxílio social”.
Para ele, “mais profissionais temporários” para organizar e triar as demandas, bem como a instalação imediata de toldos e banheiros químicos “é o mínimo para salvaguardar a dignidade e a cidadania desses brasileiros que estão sendo agredidos pela pandemia, e agora também com um atendimento não humano nas mais de duas mil agências bancárias da CEF e lotéricas”.
Estas medidas, considera o autor da indicação, injetarão “também dinheiro na economia real e ajudarão mais e mais famílias brasileiras, ação que tende a mitigar as dificuldades que estamos passando como Nação”. Ele pede “máxima urgência” na implementação “diante do caos que estamos vivendo”. Em última análise, concluiu Isidório Filho, “as intermináveis filas nas agências da Caixa em todo país estão virando polo transmissor do coronavírus e a omissão de todas as autoridades a esse absurdo nos coloca na condição de cúmplices dessa condição caótica”.
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