Em primeiro pronunciamento oficial após ataque do Irã a bases dos EUA no Iraque, presidente disse que país está preparado para qualquer coisa
Trump durante pronunciamento oficial após ataque do Irã a bases dos EUAKevin Lamarque/Reuters
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou, em seu primeiro pronunciamento oficial após o ataque do Irã a bases com tropas norte-americanas no Iraque, que as Forças Armadas estão preparadas para qualquer coisa, mas que, por ora, "parece que o Irã está recuando".
Em seu discurso de menos de 20 minutos, Trump ainda cobrou das potências mundiais uma posição contra o Irã e pediu que um novo acordo nuclear seja feito.
Trump disse que não vai tirar as sanções impostas. “As poderosas sanções vão continuar até o Irã mudar o seu comportamento”, disse.
Ele defendeu um novo acordo nuclear e pediu para o Reino Unido, França, Alemanha, Rússia e China pressionarem o país para ele abandonar sua ambição nuclear.
Ele disse que espera conseguir encontrar um novo acordo com o Irã, que o permita "avançar e prosperar".
O presidente também confirmou que não houve nenhuma morte durante os ataques no Iraque, nem de cidadãos norte-americanos, nem de iraquianos. O presidente também minimizou os danos à base Ain Al-Assad.
Ao dizer que o Irã está recuando, o presidente também sinaliza que vai parar a escalada na tensão e violência na região, mas defendeu o ataque contra o comandante das Forças Revolucionárias Iranianas, Qasem Soleimani, morto na sexta-feira (3).
Segundo ele, Soleimani havia comandando guerras locais, era responsável por centenas de mortes de americanos e iranianos e havia orquestrado o ataque contra a embaixada americana no país. “Ele devia ter sido eliminado há muito tempo”, disse.
O presidente também destacou o poderio militar dos Estados Unidos e ressaltou que, no seu mandato, foram investidos 2,5 trilhões de dólares nas Forças Armadas. Ele disse que o exército americano agora tem as armas mais sofisticadas e mais rápidas.
“O fato de nós termos essas armas não significa que nós vamos usá-las. Nós não queremos usá-las”, concluiu.
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